terça-feira, 29 de maio de 2012

o nó górdio

ando às voltas com estas existencialidades.
a sorte de uns e a menor sorte de outros. a pouca sorte.
é sorte ou é mérito?
pois não sei.
enfurecem-me os miúdos que não estudam. que desperdiçam oportunidades como cascas de tremoços. descontando as incertezas da roda da vida irão pagar caro este desperdício. toda a vida. e os filhos deles também. assim se perpetua a miséria. a desigualdade.
e as crianças pequeninas que nascem? como entender isto? como aceitar isto? nunca consegui destrinçar esta meada. sempre quis ser justa. justa e boa. mas agora não sei bem que é isso. que é isso?
e ficamos assim....neste cuzamento....
vem isto a propósito da minha empregada. uma empregada fracota. que limpa mal, resmunga, pedincha e rouba dinheiro do meu filho Diogo. meu, na verdade, é claro. e agora um fio de ouro. isto não pode continuar!
mas como vou olhar para o espelho e saber que dois seres humanos (tem uma filha) deixaram de ter sustento? casa. comida. bens essenciais.
é um nó górdio. e sei que não vou conseguir mudar o mundo...

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