É uma viagem longa, solitária, interior. Estranha e deliberadamente interior e isso não deixa de ser intrigante.
Estão não é um projecto de casal? Será? Talvez seja. Mas é tão frágil, tão preciosa e única esta gravidez que sinto uma necessidade infinita de a proteger. Creio que estou a ser radical pela primeira vez na minha vida - não consigo aceitar discussões, protejo-me, escondo-me e, confesso, esta atitude é difícil.
Tenho medo, um medo infinito. Tenho esperança, um infinito um pouco maior. É andar na corda bamba e nada, mas nada nos deve perturbar.
Sinto-me melhor agora que o meu filho mais velho voltou. O amor dos filhos é um reduto. O amor que sentimos pelos filho um bálsamo.
E coisas práticas? A barriga incha, os enjoos estabelecem-se numa rotina matinal de vómitos e enjoos simples durante a tarde. Na verdade, nada de mais.
Difícil é a espera, as dúvidas e o medo. Já vos tinha falado no medo?
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