sexta-feira, 13 de julho de 2012

Desamparo

Eu gosto da minha dentista, juro que gosto, e até acho que é muito boa dentista, cuidadosa e tal.

Mas digo-vos que poucas coisas se asemelham em pavor a estar deitado numa cadeira com duas almas debruçadas sobre mim e um milhar de "coisas" enfiadas na boca. Boca aberta, pois tá claro! E as incontáveis coisas são tubos e (mãe!!!) brocas de diversas qualidades.

O que me salva é a conversa, mas como o trabalho é de dentista lá me conformo, abro a boca e conduzo a tensão para os meus pés.

Agora o que eu queria, mesmo muito, era BAZAR. Fechar a boca, levantar-me e FUGIR. Assim mesmo, sem mais.

Desculpe a franqueza, Dr.ª.

Mas podemos ficar amigas no restante.....

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