
diz-se que são o inferno
mas também o paraíso
os outros
mas também o paraíso
os outros
são a nossa bitola
e o nosso amparo,
o espelho onde nos vemos
são os nossos outros
que nos preenchem a vida
de sorrisos,
flores e primaveras
e dúvidas e medo e dor
e são os outros,
que não são nossos,
que deixamos à porta
que passam fome, que sofrem,
que têm casas frias
e como saber quem são
os outros,
que não são nossos?
Perdoa-me, Senhor
tanta dureza de coração
os outros, meu Deus,
somos nós
Que caímos na rua,
exaustos de bebida e fome
que cheiramos mal
e não sabemos o caminho
Perdoa-me, Senhor,
esta humanidade finita
este medo, estas barreiras
estas escolhas
Obrigada, Senhor,
e o nosso amparo,
o espelho onde nos vemos
são os nossos outros
que nos preenchem a vida
de sorrisos,
flores e primaveras
e dúvidas e medo e dor
e são os outros,
que não são nossos,
que deixamos à porta
que passam fome, que sofrem,
que têm casas frias
e como saber quem são
os outros,
que não são nossos?
Perdoa-me, Senhor
tanta dureza de coração
os outros, meu Deus,
somos nós
Que caímos na rua,
exaustos de bebida e fome
que cheiramos mal
e não sabemos o caminho
Perdoa-me, Senhor,
esta humanidade finita
este medo, estas barreiras
estas escolhas
Obrigada, Senhor,
por estas palavras
Obrigada, Senhor,
pelos outros
pelos outros
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